Poemas

Jubileu 2025 | Poemas

Cântico da esperança

Não peça eu nuncapara me ver livre de perigos,mas coragem para afrontá-los. Não queira euque se apaguem as minhas dores,mas que saiba dominá-lasno meu coração. Não procure eu amigosno campo da batalha da vida,mas ter forças dentro de mim. Não deseje eu ansiosamenteser salvo,mas ter esperançapara conquistar pacientementea minha liberdade. Não seja eu tão cobarde,

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A voz dos discípulos

Vínhamos de bem longe, meditandoSobre o grande problema do Destino,“Tudo é um sonho”, dizíamos. Foi quandoNós te encontrámos, meigo Peregrino. Falaste pouco. Mas foi tal, tão brandoO encanto irresistível desse ensino,Que em breve os nossos corações pulsandoNo fogo ardiam já do amor divino. E, sentindo minh’alma transformada,Eu disse: “Mestre, ensina-nos a preceQue redime, que eleva

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 [da Esperança] 

uma palavra,uma sóindefesa, desarmada,qualquer coisa fora de sique não diz para onde segue– permanece! uma únicae só a palavraque guardamos para as horasem que apenas o silêncio é o bastante– permanece! uma palavra, essaque adestra os pésquando sobra o desespero,e grávida se a ditamos plural– permanece! ela, a palavra, uma sólevada como arma nas trincheiras,pedra

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