Senhor, concede-me a virtude do trabalho:
a paciência do escultor que modela a estátua,
a da mãe que confecciona um chapéu em cone,
a da bordadora curvada sobre o seu trabalho;
a vivacidade do jovem quando usa o computador;
a abnegação do camponês indiferente às intempéries;
a tenacidade do mecânico que repara os pneus
sobre o passeio;
a dignidade de uma mãe enquanto prepara o arroz
sob o tecto da cabana;
a ternura de uma enfermeira
que passou toda a vida numa leprosaria;
Amar o meu ofício,
mostrar respeito a cada um satisfação, alegria e sorrisos
que emanem do fundo do coração,
através daquilo que fabrico
e que eles usam.
Então qualquer trabalho meu será acção e a minha vida será um dom oferecido pelo Senhor àqueles que me encontrarem.
(+ Francisco Xavier cardeal Van Thuan)
