Depois de canonizadas pelo Papa Francisco no dia 18 de dezembro de 2024, cerca de um ano depois, este sábado, 13 de setembro de 2025, ao meio dia, o Arcebispo de Paris D. Laurent Ulrich presidiu na catedral de Paris a uma missa de solene acção de graças pela canonização das nossas irmãs mártires Carmelitas Descalças de Compiègne. Estas nossas Irmãos foram guilhotinadas durante a Revolução Francesa, a 17 de julho de 1794, selando assim a sua entrega vivida até ao martírio, em fidelidade e esperança.
Além do núncio apostólico em França, D. Celestino Migliiore e do metropolita greco-ortodoxo Dimitrios, numerosos bispos franceses associaram-se a este acto, bem como o nossoPadre Geral, Frei Miguel Maria Márquez; e três dezenas de Carmelitas Descalços, ali chegados de diversos países.
Durante a tarde celebrou-se uma romaria à Capela Picpus, onde repousam os restos mortais das mártires da Revolução Francesa, concluída com uma vigília de oração.
O Papa Leão XIV também se associou a esta jubilosa celebração enviando uma mensagem, na qual recorda que «à sombra do cadafalso, estas filhas de Santa Teresa de Jesus não foram apenas vítimas de um arresto, mas também autoras de um dom supremo», ao mesmo tempo que mostraramque no coração da injustiça «se esconde o germe duma vida nova».
Mais de dois séculos depois, o testemunho destas mulheres continua a falar de fé, perdão e caridade que vencem o medo. A celebração parisiense tornou-se, assim, sinal de comunhão de toda a Igreja com aquelas que, como proclama a liturgia carmelita, «seguiram o Cordeiro onde quer que Ele vá».