Relíquias de Santa Teresinha peregrinam para os estados dos EUA

Na passada quarta-feira, dia 1 de outubro, as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus chegaram aos Estados Unidos.

Presidida pelo senhor Arcebispo de Michigan, D. Arcebispo Edward Weisenburger, a missa da inauguração de mais uma peregrinação das relíquias teve lugar na Basílica Nacional de Nossa Senhora da Pequena Flor em Royal Oak, Michigan.

Segundo o padre John Bettin, reitor daquelesantuário, a visita faz parte de uma série de 40 estações em onze estados, incluindo Califórnia, Washington, D.C., Texas e Wisconsin, até dezembro. Bettin destacou que a simplicidade e profundidade da espiritualidade de Santa Teresinha continuam a atrair admiradores em todo o mundo: «Ela é doutora da Igreja e uma das santas mais queridas de todos os tempos. Na última visita, cerca de 70 mil fiéis participaram num único dia. Esperamos uma celebração ainda maior desta vez», afirmou.

O Padre Bettin comentou ainda que a espiritualidade «simples e profunda» de Santa Teresinha possui uma identidade que sobrepassa asfronteiras nacionais. E recordou que os fiéis de diferentes partes do mundo, incluindo da comunidade cristã caldeia, lhe demonstram grande devoção.

Por sua vez, o Padre Patrick Setto, sacerdote da Igreja Católica Caldeia, em Detroit, contou que asua comunidade ficou muito agradecida por ter podido celebrar missa na basílica enquanto as relíquias ali estavam.

Setto relembrou ainda que, na sua infância, venerara às relíquias de Santa Teresinha e que isso remarcara muito a sua fé: «pela volta dos 11 anos, esperei horas para venerar as relíquias. Então, a certa altura, um homem, do nada, levantou-me do banco e eu pude tocá-las!», recordou. Agora, 26 anos depois, celebrara missa na basílica ao lado do relicário!

A devoção à Santa Teresinha cresce especialmente entre cristãos que enfrentam perseguições, perdas e dificuldades. O Padre Setto recordou osmissionários que há mais de um século, para ali levaram aquela devoção, porque viam nela uma fonte de esperança diante do sofrimento. Elembrou ainda que em 2014, o Papa Francisco apelidou os refugiados iraquianos de «os juncos de Deus», comparando-os à perseverança de Santa Teresinha.