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Obrigado
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Fim de linha.
Aqui termina o labor do escriba. Tudo ou quase tudo
ou muito do que se passou foi novo, como de resto
também o é na função o tosco escriba. Se a isto
somarmos que nada ou quase nada foi visto ou ouvido
ou ouvisto por ele, então se compreenderá a razão
por que a crónica saiu assim. De contrário, até
talvez tivesse saído pior.
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Demasiadas vezes senão todas, o que se escreveu
escreveu-se em cima do joelho, do acontecimento, e a
altas horas da noite. Além disso, as mais das vezes,
o que por Portugal abaixo se passou, desde a
capelinha mais humilde à mais faustosa das nossas
catedrais, não teve antes olho que visse ou ouvido
que ouvisse. E ainda bem.
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Quem o feio ama bonito lhe parece, diz o povo. Ora,
tratando-se não do feio mas da beleza da santidade, das
graças imensas, das rosas e misericórdias que Deus foi
derramando em nós por meio Teresinha, se compreenderão os
eventuais exageros, imprecisões e amputações de que a
crónica enferma. O cronista não é isento. O cronista não foi
isento. O cronista não pretendeu ser isento. O cronista teve
medo de, sendo isento, não dizer tudo como devia, letra por
letra, lágrima por lágrima, suspiro por suspiro, prece por
prece, milagre por milagre, pétala por pétala.
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O cronista foi um aspirante. O acontecimento foi maior que o
engenho e a arte, e a narração ficou sempre aquém do devido
e necessário. Depois que tudo terminou só pode agradecer a
Deus por ter terminado.
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O mérito desta página Web é do Ricardo Luis e do Sérgio
Fernandes. O serviço que prestaram a Teresinha, ao Carmo e à
Igreja Portuguesa prova que temos futuro, pois nada há com
mais futuro que a gratuidade. A nossa gratidão a quem soube
ser serviçal e prestável. Quem o diz é o cronista e nisto
ele não exagera e é isento.
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Na pessoa dos jovens Ricardo e Sérgio se agradece a todos os
que tornaram possível a Visita de Teresinha a Portugal.
Enumerá-los não seria tarefa fácil. Que Deus lhes pague na
justa medida em que o merecem e merecerão tanto mais quanto
o que fizeram, o fizeram por Deus e os seus santos.
Frei João Costa, Carmelita Descalço.