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Dia 6 Novembro, Domingo
XXXII
Domingo do Tempo Comum
»
Santa Teresinha está feliz em Lisboa. O
acolhimento foi afável, e os amigos foram muitos e
por muitas horas de oração agradecida e de louvor.
Hoje é Domingo, é dia do Senhor. Às 10.00h o senhor
D. Tomaz Nunes, bispo Auxiliar de Lisboa, presidiu à
oração de Laudes. Desde manhã a Sé vai recebendo
grupos e movimentos eclesiais, muitos deles
revestidos das respectivas insígnias.
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Às 11.00h o senhor Patriarca D. José Policarpo
presidiu a um soleníssimo pontifical, onde a música
foi um lindo tocante apelo a com Teresinha
caminharmos para Jesus. Na homilia o senhor
Patriarca, partindo do exemplo de S. Teresinha,
sublinhou o papel da mulher na Igreja e na sociedade
e a «maneira própria da mulher amar». A imprensa de
segunda-feira transcreve algumas das suas palavras:
«A vocação de amor vivida por Santa Teresa do Menino
Jesus foi um amor cristão na plenitude do termo, mas
foi também um amor de mulher. Há uma maneira própria
de a mulher amar»; e dirigindo-se às mais novas: «A
Igreja precisa do vosso amor».
» No momento
de pós-comunhão tudo está em paz, a assembleia está
recolhida em oração. Com serenidade e segurança canta-se
«Dá-nos tuas graças, rosa desfolhada» e dos balcões
superiores da sé algumas mãos vão fazendo cair pétalas de
rosa. A serenidade e agradecimento dá lugar à surpresa e
esta à agitação: assembleia ergue-se e apanha as pétalas que
logo tocará no relicário e depois guardará religiosamente.
Enfim, Teresinha tem desta surpresas aos seus irmãos!
» às 15.00
vieram jovens, muitos jovens. Vieram conscientes de que
Teresinha queria rezar com eles e com eles fazer oração
festiva. Os cânticos que cantam são lindos, os textos muito
bem lidos. A oração assim sabe melhor! Os momentos orantes
são muito bem preparados e todos estão ali animados, certos
de que foi uma jovem — Teresinha — que os chamou. E fazem
festa como se Teresinha fosse um deles. E ela como eles
faz festa.
» Durante
todo o dia a fila da veneração foi longa, continuada,
ininterrupta. Nela se incorporaram todos: Nacionais e
estrangeiros, jovens, crianças e velhos, sacerdotes e
leigos... Vêm com calma e aguardam na fila como quem reza,
como quem pacientemente vai estar com Teresinha que convida
a descansar junto de si, sem nunca se impor nem incomodar.