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Dia 4 Novembro, Sexta-feira
Memória de São Carlos Borromeu
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As relíquias chegaram à Igreja do Salvador, na
cidade de Elvas, às 09h00 da manhã. A recebê-las
estava o Superior da Comunidade dos Padres
Carmelitas Descalços, a restante comunidade e o
Clero da cidade. |
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O adro da igreja encontrava-se cheio e cheio de
alegria acolheu a maior santa dos tempos modernos. O Pe. Jeremias C. Vechina presidiu
ao rito de acolhimento e Soer Monique (como fizera
antes em Campo Maior) apresentou a vida e mensagem
de S. Teresinha a uma ampla e calorosa assembleia,
apesar de ser dia de trabalho e de muita ocupação.
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Após o rito de acolhimento exibiu-se uma interessantíssima
apresentação em PowerPoint ‘A Jardineira do Amor’ projectada
em ecrã gigante.
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Pelas 10h00 vieram as crianças do Colégio Luso-Britânico,
num total de mais de 350. Fizeram uma enorme festa e com
simplicidade de crianças veneraram também elas as relíquias.
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Pelas 11h00 tinha-se reunido uma grande assembleia que
enchia o templo, e, conforme o previsto, o Pe. Jeremias
presidiu a uma eucaristia solene. Na homilia apresentou S.
Teresinha cuja vida foi cheia de graças e maravilhas de
Deus, mas não isenta de dores, dúvidas e sofrimentos. Disse
ainda: «Santa Teresinha não fez nada de especial, foi Deus
quem tudo fez na vida dela».
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A partir das 12h00 até às 13»
30 o templo esteve sempre cheio em veneração silenciosa,
orante e respeitosa.
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Como preparação para a vinda a Comunidade promoveu uma
Novena preparatória, realizou uma exposição biográfica (que
a cidade pediu que se prolongasse até Dezembro a fim de
melhor conhecer a
Santita), e o Frei Avelino Lopes participou, no
dia 2 de Novembro, numa mesa redonda promovida pela Rádio
Renascença de Elvas que integrava ainda o Sr. Eng. Rasquilha
(membro da equipa de acolhimento das Relíquias em Campo
Maior), a Irmã Rúbia (Carmelita brasileira ao serviço dos
pobres), Dª Céu Parreira (Devota de S. Teresinha e profunda
conhecedora da sua vida) e Soer Monique (Religiosa do
Instituto das Bem-aventuranças). Durante uma hora muito
animada apresentaram a Santa do Amor, da simplicidade e dos
pobres que chama a viver mais na profunda interioridade que
na exterioridade, a dar-se e tudo dar sem medida.
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Durante a edição passaram-se, para surpresa dos ouvintes,
algumas faixas musicais do CD ‘Mãos Vazias’, editado pelas
Edições Carmelo.
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A partida da Igreja do Salvador foi às 14h00. Reorganizou-se
a caravana que vinha desde Campo Maior e, o que é mais,
acrescentou-se com novos automóveis. E foi em caravana que
Santa Teresinha se pôs em marcha para Vila Viçosa. Aqui saiu
a recebê-la o Reitor do Santuário, P. Mário, e demais
sacerdotes e ainda a Irmandade da Imaculada Conceição
dignamente revestida com as suas insígnias. O povo deu vivas
à Santa e venerou-a. A Eucaristia foi vibrante de
entusiasmo, fé e canto. Depois, novamente se veneraram as
Relíquias.
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Às 19h45 saiu-se para Évora. E a longuíssima e animada
caravana pôs-se em marcha: agora, pelo menos, trazia pessoas
de Campo Maior, Elvas, a Irmandade da Imaculada Conceição, e
os sacerdotes e seminaristas do Seminário de Vila Viçosa!
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A chegada à Sé de Évora aconteceu às 21h00. A Catedral é
ampla e lindíssima, e a receber Santa Teresinha estava o
senhor Arcebispo de Évora D. Maurílio Gouveia, o Bispo
Auxiliar D. Amândio Tomás, Clero e certamente mais de um
milhar de pessoas. A entrada de S. Teresinha na Catedral foi
majestosa e solene e sob vivas, muitos vivas, lançados pela
assembleia: «Viva S. Teresinha, a Santa do Amor!», «Viva S.
Teresinha, a Santa que encanta os jovens»!
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Seguiu-se a oração de Vésperas, uma palestra de Soer Monique
sobre a vida de Teresinha, e a veneração das Relíquias. A
noite foi longa em devoção, carinho e oração animada por
diferentes grupos.
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Recorde-se que a comunidade diocesana eborense tem das mais
fundas raízes de amor a Santa Teresinha. A propósito, D.
Maurílio de Gouveia referiu:
«A visita das venerandas
relíquias de S. Teresa do Menino Jesus é uma ocasião
privilegiada para exprimir todo o carinho, apreço e gratidão
àquela contemplativa carmelita que João Paulo II proclamou
doutora da Igreja pelo contributo que deu à ciência do amor
divino, através dos seus escritos e testemunho. Mestra da
santidade pelo caminho da infância espiritual, padroeira das
missões, Santa Teresa do Menino Jesus, ao ser venerada com
entusiasmo pelos cristãos de Évora, na sua breve passagem
das suas relíquias por estas terras, não deixará de alcançar
para todos uma chuva de bênçãos: bênçãos de paz, de fé, de
alegria e de esperança.»