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Passo a Passo

 
Santa Teresinha
do Menino Jesus

Site Oficial da visita das Relíquias da
Santa Teresinha do Menino Jesus a Portugal

   
 

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PASSO A PASSO

Dia 28 Outubro, Sexta-Feira
Festa dos Apóstolos São Simão e São Judas

» Durante a manhã deslocamo-nos de Fátima para Lisboa. Chove. À medida que nos aproximamos do Aeroporto aumenta a intensidade da chuva. Assustamo-nos, pois também começa chover no nosso coração.
 

» Por volta do meio dia o céu enegrece-se e cai uma pesada e prolongada tromba de água. Tudo indica que a chegada será molhada, abençoada pela chuva. Se chover consola-nos o facto de ser muito necessária a chuva. Também se pode estabelecer um paralelismo com a prometida «chuva de graças de S. Teresinha». Poderá a chuva ser uma graça? Pode. Claro que pode. Há muito tempo que o País vive quase todo em seca severa ou extrema.

» À hora prevista, 15h00, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face chega ao local que destinamos para o seu acolhimento em Portugal no AT Um, Plataforma de Figo Maduro. Há sol (um sol esplendoroso!), não chove!

» Antes, porém, muito se passara. O voo da TAP Paris/Lisboa (TP 433) atrasara-se uma hora! Sobressalto. Mas o programa mantém-se. A chuva vai deixando-nos e o sol ameaça irromper. Alguém recorda as palavras de S. Teresinha: «Eu sei que para além das nuvens o sol brilha!». Confiança. A frase é debitada para a câmara da SIC, mas o jornalista sorri duvidoso.

» A Administração do Aeroporto da Portela fez-nos deslocar ao lugar de estacionamento do avião, a fim de assistirmos à descarga do Relicário devidamente protegido por uma linda caixa negra, muito bem aferrolhada e protegida. Acompanhou-nos a equipa de reportagem da SIC que foi captando estes momentos de emoção, sobretudo do Pe. Alpoim Portugal.

» Às 14h50 o Relicário estava à vista. Apresentava-
-se bem, sem qualquer mazela, embora com sinais de que já percorreu mundo: quase cinquenta países, desde 1994. A SIC e a Ecclesia gravam estes momentos em que os soldados da Força Aérea vão diligentemente rodeando de cuidados a Pequena Teresa.

» A emoção abateu-se sobre nós, mais sobre uns que sobre outros. Estamos calados, nós os sacerdotes, os militares, os jornalistas e o pessoal do Aeroporto. Há ali como que felicidade: a Pequena Teresa parece que nos fez maiores do que éramos até há momentos atrás.

» No meio daquele silêncio ouve-se a voz do Pe. Delmar G. Barreiros: «Amigos, certamente que comungais da minha alegria em receber Santa Teresinha do Menino Jesus. É uma grande graça poder recebê-la em Portugal e é ainda maior por que somos os primeiros a saudá-la. Comungais a minha alegria e certamente a minha fé. Convido-vos a rezar: rezemos por nós, rezemos pelas nossas famílias e igrejas, rezemos por Portugal que bem precisa da intercessão e da chuva de graças de S. Teresinha. Pai Nosso...». E todos rezamos a Oração dos filhos de Deus. E digo «todos», porque o confirmei: até os jornalistas que não estavam ali por devoção mas em serviço!

» Em poucos minutos era a segunda vez que ouvia: «Rezemos por Portugal que bem precisa da intercessão e da chuva de graças de S. Teresinha!». Já ouvira o Pe. Alpoim em declarações à SIC; ouvia agora o Pe. Delmar; ouviria mais tarde o D. Carlos Azevedo e o Provincial da Ordem com a mesma intenção. Não creio que tenham combinado, mas estou certo que no coração de todos está a ânsia da graça de Deus que tudo pode...

» Às 15h00 em ponto abre-se o portão do hangar das descargas e os seis militares levam-na em ombros ao encontro da multidão. Não houve estrondo como nos filmes de Hollywood, não houve histeria. Os Arautos do Evangelho não tocaram as cornetas e as palmas ficaram no bolso. Porém, posso garantir: havia solenidade naquele silêncio, havia alegria naquela espera e em algumas caras lágrimas escorrendo por rugas abaixo.

» A cerimónia de Acolhimento, presidida por D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa e secretário da CEP foi muito simples e enternecedora. Não faltou a bênção das rosas e as crianças vindas do Colégio de S. Tomás derramando pétalas sobre o Relicário. Aqui os Arautos cantaram «Quereria percorrer a terra», e depois fez-se ouvir Teresinha que num texto nos disse «Quereria esclarecer as almas...».

» D. Carlos refere-se duas vezes a Portugal que muito «precisa da intercessão e da chuva de graças de S. Teresinha!». Seja, pois. Que Teresinha percorra o nosso Portugal, esclareça as almas e derrame a chuva das graças. E que sejas bem-vinda, Teresinha!

» Terminada a cerimónia partiu. Vai rumo à Sé de Leiria. Há um programa a cumprir. Ao vê-la partir todos esperamos, com a graça de Deus, encontrar-nos com ela ainda mais uma vez (pelo menos)...

» Há um furacão em Portugal, chama-se «Teresinha». Ele está lançado, nada o fará parar!

» Pontualmente as Relíquias chegaram à Sé de Leiria. Para a ligeireza do percurso muito contribuiu a viatura da Brigada de Trânsito que impecáveis nas suas fardas abrem alas e assinalam a presença das Relíquias.

» Leiria é o primeiro ponto de paragem. Há povo e surpresa. O Rev. Pároco e muitos fiéis saíram para a receber. Há também muitas religiosas. Depois da Veneração onde tomou a palavra o Pe. Jeremias C. Vechina, seguem para a Igreja Paroquial de Regueira de Pontes, onde anualmente se celebra a festa de S. Teresinha. O povo reza com fervor. Dali segue para o Mosteiro das Irmãs Clarissas de Monte Real. É o primeiro mosteiro contemplativo a receber Teresinha em Portugal. Ali passam a noite.

    
 

 

 
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