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Passo a Passo

 
Santa Teresinha
do Menino Jesus

Site Oficial da visita das Relíquias da
Santa Teresinha do Menino Jesus a Portugal

   
 

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PASSO A PASSO

Dia 13 de Dezembro, Terça-feira
Memória de Santa Luzia, mártir

» Verde que te quero verde, cantava o poeta. A paisagem continua verdade até doer. Haja esperança que o verde, pelo menos nos Açores, nunca falha.
 

» Às 10h00 D. António Braga presidiu à missa da despedia. A assembleia era enorme. Era uma assembleia constituída quase só por crianças. Em linguagem simples e quase infantil o Bispo falou para as crianças. Algumas vezes aproximou-se delas, falou com elas sobre Teresinha e outras coisas mais. Com os pequeninos fala-se de coisas pequeninas. Às almas pequeninas pode falar-se da Petit Thérèse, e ele falou. Falou-lhes da santa das coisas pequeninas. A despedida de Teresinha dos Açores revelou um Bispo pequenino, capaz de falar aos pequeninos.

» Depois foram todos para o Aeroporto: o Bispo, os sacerdotes, as crianças e todos os fiéis. Foi uma despedida com sabor a festa. Despediram-se de Teresinha, mas ela ficou na mensagem do amor às coisas simples e pequeninas da vida. Às 13h15 Teresinha levantou voo para a diocese do Funchal, via Lisboa. Às 19h50, como se dirá noutro lugar, um coração ávido, o do Funchal, há-de recebê-la de mãos abertas e ouvidos disponíveis…

» Eram 19h50. No Aeroporto da Madeira aterrou o avião proveniente de Lisboa, transportando o relicário de Santa Teresinha do Menino Jesus. Na verdade, Teresinha vem dos Açores, mas a passagem por Lisboa é obrigatória. À sua espera estarão três dias e duas noites muito intensas.

» Depois que o avião se deteve na placa do aeroporto foram ao seu encontro e assistiram ao desembarque e à abertura da contentor que protege o relicário algumas pessoas. Deve dizer-se que se abriu ali mesmo o contentor, com a saudade e a curiosidade dos meninos que abrem presentes do Natal ou do dia de aniversário. Testemunharam nesta cerimónia privada o bispo diocesano D. Teodoro Faria, o seu secretário pessoal Pe. Carlos Marto, o Pároco de Santa Cruz, o senhor Presidente da Assembleia Municipal de Santa Cruz, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Dr. José Alberto Gonçalves. Estiveram presentes o delegado diocesano, Frei Manuel Dias, Prior do Carmo, e seus colaboradores o Sr. Bonifácio Gomes e Dr. Gerardo que prepararam a Visita à diocese da Funchal, e os sacerdotes Carmelitas Agostinho Leal, Alpoim Portugal, Cecílio Astondoa, Fernando Reis. Aberto que foi o contentor os que mais se mostraram emocionados foram o pessoal da Groundforce.

» A cerimónia de preparação e veneração na placa do aeroporto foi muito breve, pois às 20h15 Teresinha foi recebida com emoção, palmas e cânticos no Terminal do aeroporto. Ali se encontravam 35 crianças da catequese da Comunidade do Carmo e 15 catequistas que em nome da Ilha da Madeira saudaram a jovenzinha Teresa de Lisieux. Os bombeiros de Santa Cruz, garbosos, fizeram guarda de honra. Ficou provado que também no coração da diocese do Funchal Teresinha é o Amor!

» Organizou-se um cortejo automóvel festivo que rapidamente galgou os 18 quilómetros entre o aeroporto e a capital da Ilha. A carrinha conduzida por dois diáconos diocesanos parou às 20h45 na Praça Gonçalo Zarco onde se organizou novo cortejo, este litúrgico. D. Teodoro Faria presidiu ao Rito de Acolhimento e dirigiu umas breves palavras de saudação para destacar que, como Teresinha, «todos nós podemos fazer bem as coisas pequenas e pela dedicação às tarefas e cuidados menores, todos nós nos podemos santificar». Iniciou-se a procissão. Teresinha foi levada pelas mãos e corações dos jovens seminaristas para o interior da Catedral.

» Além de Teresinha, estavam presentes o bispo diocesano; uma multidão de sacerdotes, diocesanos e religiosos; o Reitor, prefeitos e seminaristas diocesanos e os do Coração de Jesus. Estavam ainda várias Irmandades e Confrarias com as suas insígnias, a Ordem Secular do Carmo e os Terceiros Franciscanos, a Juventude Católica Madeirense, e, isso sim, muitos, muitos jovens. Sim, na chegada de Teresinha ao Funchal aguardavam-na muitos jovens ávidos de a ver e ouvir.

» Depois da veneração no interior da Catedral Teresinha foi levada para a Igreja do Carmo. É a última casa dos seus irmãos que ela visita em Portugal. Os seminaristas trouxeram-na na procissão, que foi curta já que a distância da catedral ao Carmo é curta, mas tê-la-iam levado mais além porque o amor jovem é forte. O Bispo e os sacerdotes integraram a procissão que foi animada pela Banda Distrital do Funchal (nascida precisamente na Igreja do Carmo, e por isso o amor a Teresinha e ao Carmo ainda se encontra bem vivo e ardente!).

» É justo que se diga que ao chegar ao Carmo havia um jardim, um carmo floridíssimo, flores nas mãos, flores nos olhos e flores no coração para receber a Pequena Florzinha Branca, Teresinha. Diga-se que o Carmo é belo, ainda que, por vezes possam não ser belos os olhos que o vêem. Mas fica ainda mais belo quando uma Flor Branca vem do Céu até nós. Fica mais belo sim, e, naquela noite o Carmo do Funchal estava belo, belissímo.

» Logo depois da chegada e do Rito de Acolhimento, o senhor D. Teodoro expôs o Santíssimo Sacramento. Depois, diante do Relicário, calmamente, espontaneamente, dirigiu-se a Santa Teresinha e referindo-se à oração intensa das Irmãs Carmelitas e das Contemplativas diante do Santíssimo Sacramento pediu o aumento das vocações contemplativas «pois elas são uma grande graça para as dioceses».

» Seguiu-se a Vigília com Santa Teresinha do Menino Jesus. A porta da Igreja não se fechou, possibilitando que Teresinha acolhesse todos os irmãos que a ali vieram naquela noite serena e calma.
 

    
 

 

 
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