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Dia 08 Dezembro, Quinta-feira
Solenidade da
Imaculada Conceição,
Padroeira de
Portugal
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A noite foi fria, mas não dentro da capela do
Carmelo da Santíssima Trindade, e muito menos junto
de Teresinha. Rezam as crónicas que todas as
vigílias — muito bem preparadas — tiveram sempre
boas presenças.
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Às 08h00 rezaram-se o Ofício de Leituras e as
Laudes. Às 09h00 celebrou-se a Eucaristia da
Solenidade da Imaculada Conceição. O cronista não
conseguiu saber quem presidiu, mas sabe que o
Presidente da celebração tinha talvez (ou mais de)
noventa anos! É que todos recebem de Teresinha o
apelo a prosseguir, sem desanimar, o caminho da fé e
da santidade. Como ela!
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Às 10h00 Teresinha deixou o Carmelo. E lá foi fugindo do
frio da rua até se acolher, junto de Jesus, bem dentro da Sé
Catedral. Às 11h00 celebrou-se missa da Solenidade. Missa
especial! Porque era de Nossa Senhora. Porque estava
Teresinha. Porque nesta celebração o bispo D. António Santos
entregou o báculo ao novo titular, D. Manuel Felício.
Teresinha assistiu à passagem do testemunho.
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Às 14h00 o Pe Agostinho Leal presidiu à celebração de
despedida. Teresinha saiu em direcção à Igreja de Nossa
Senhora da Conceição, na Covilhã. Sempre a descer, a viagem
foi serena e tranquila, sob o sol serrano e benfazejo.
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Na Covilhã como em todo o Portugal este dia é de grande
festa. Às 15h30 havia enchente. Enorme enchente. O Rev.
Pároco, o bispo D. Manuel Felício, vários sacerdotes e muito
povo de Deus receberam Teresinha em festa.
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Logo depois celebrou-se a Eucaristia e após esta uma solene
Procissão. Enquanto o povo e os sacerdotes cantavam os
louvores da Rainha dos Céus, Teresinha acompanhou a Virgem
Imaculada pelas ruas da cidade.
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Ah!, Teresinha também cantou. Como ia feliz logo atrás da
Imaculada Conceição! Ah! Como ela foi feliz na Covilhã! Ali,
mais uma vez, e ainda com mais razão, ela disse à Virgem: «Ó
Maria, se tu fosses Teresa e eu fosse a Rainha dos Céus, eu
queria ser Teresa para que Tu fosses a Rainha dos Céus». E
como Maria ficou contente!
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No fim da Procissão expôs-se o Santíssimo Sacramento durante
uma hora e logo depois rezaram-se Vésperas solenes,
presididas pelo bispo diocesano. Seguiu-se a veneração dos
fiéis.
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À veneração individual dos fiéis seguiram-se várias vigílias
nocturnas promovidas por vários grupos apostólicos. A igreja
esteve sempre cheia — ou quase, porque nas horas mais baixas
quando não esteve cheia, os vários grupos estiveram sempre
bem recheados de presenças.